Blow On The Eye

Álbum.

Blow On The Eye

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SpotifyList.

Letras.

A Prelude To Aggression

...seção sendo atualizada.

Blow On The Eye

...seção sendo atualizada.

Black Karma

...seção sendo atualizada.

Primal Sigh

...seção sendo atualizada.

Psycho Excuse

...seção sendo atualizada.

You Can’t Deny Hate

...seção sendo atualizada.

Hell is Coming with Me

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I, The Scoundrel

...seção sendo atualizada.

Pain Masterpiece

...seção sendo atualizada.

Vídeo.

Resenha.

Um quarteto proveniente de São Luís do Maranhão, cheio de brutalidade e com uma característica única, cheia de intensidade em sua sonoridade, nos presenteia com seu debut “Blow on The Eye”.

Com um Heavy Metal pesado e denso, cheio de atitude, nos deparamos com belos riffs pesados na guitarra (meus preferidos ever), um trabalho impecável no coração (batera) e seu master acompanhante, o baixo. Uma construção vocal interessante, com diferentes nuances e drivers, suas faixas nos levam em uma viagem sonora intensa, regada a uma pegada feroz.

O álbum começa com uma intro: “A Prelude To Aggression”, um piano calmo, que me fez pensar: Ué, coloquei o álbum errado? Haha. Espera 3 segundos e você vai entender. “Blow On The Eye”, a faixa título fica com a bertura da metaleira, Com uma combinação de vocais, hora regado ao drive, hora mais limpo – que ficou bem interessante e confere uma característica sonora marcante desse grupo, a batera/baixo em alta voltagem e riffs de guitarra intensamente ligados no metal puro. No meio do som, um belo trecho antecedente ao coro e com aquela cara do master bangueado de show, com direito a solo de guita em seguida. Som poderoso e que já mostra a obra prima que está por vir.

Então nos deparamos com um riff matador, cheio de gingado e marra, que introduz a melhor do álbum, pelo menos pra mim: “Black Karma”. Sabe aquele refrão que nos pegamos cantando? É desse tipo ae. Pelo amor… Som muito F…. Me ensinam a tocar esse riff please? haha

“Primal Sigh”, um som ainda mais rápido, com o coração no compasso velocidade feroz, e as guitarras acompanhando, com seus sets ligados ao max drive! Assim como a voz de Pablo. Eita galera marrenta sô! “Psycho Excuse”, um violão, tem sim senhor! Pablo mostra o poder de seu timbre, uma voz sensacional, um som rápido e diferente. “You Can´t Deny Hate”, a paulada retorna aos timpanos, toma metal!

Os três últimos sons vem pra consoliadar o álbum: “Hell Is Coming With Me”, “I, The Scoundrel”, e “Pain Masterpiece”. O grupo segue sempre um mesmo grupo básico de ideias, que cria sua sonoridade: riffs pesados e regados a drives, bateria e baixo mantendo o compasso do mais puro Heavy Metal, e vozes que passeiam em diversas intensidades de drives. As inovações ficam por conta da marra e da ginga dessas feras. Com certeza um álbum muito bem produzido, todos os instrumentos aparecem bem equalizados, a voz brilha e a marca fica aqui registrado. Parabéns pelo belo trabalho.

(por Paula Alecio - Imprensa do Rock - em 02/11/2016)